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sábado, 7 de maio de 2011

A ida sem volta

Oioi, gente! Hoje vou postar uma história que eu inventei quando tinha dez anos, pra escola. Não vou mudar absolutamente nada do que eu escrevi.
Na época eu não sabia porque a professora me odiava. Agora eu sei. xD
Descobri essa história vasculhando umas coisas minhas. Por favor, comentem!!

A ida sem volta


Paula Carmem, de 17 anos de idade, foi viajar para a casa do seu tio, em Bom Retiro.
- Filha, você vai mesmo?
- Vou, mamãe.
- Tem certeza?
- Ai, mãe! Que saco! A senhora não confia em mim?
- Não é isso! É que seu tio é muito maluco! Outro dia ele inventou uma máquina de crescer cabelo! Não é por isso que você quer ir, é?
- Ai, mãe! Que saco! para de ficar zoando! eu vou e ponto final!
- Tá bom, tá bom! Mas se cuida, viu? Tchau.
- Tchau.
Quando Paula entrou no ônibus, viu uma amiga. Gritou:
- Luíza!
- Paula! Faz tanto tempo que eu não te vejo mais!
- Vamos sentar juntas?
- Sim.
Finda a viagem, Luíza disse que ia pra Bom Retiro também. Só que não tinha lugar pra ficar. Paula disse:
- Se o meu tio deixar, você pode ficar lá na casa dele junto comigo.
- Legal, eu aceito.
O tio da Paula deixou.
-Muito obrigada, seu Araújo. Disse Luíza, feliz.
No dia seguinte, Seu Araújo acordou as duas cedo pra mostrar o seu novo invento: uma máquina do tempo! E o pior: elas que teriam que testá-la! Luíza não gostou da idéia, mas Paula insistiu e ela acabou topando. Feita a viagem, chegaram na Idade Média e foram condenadas à morte. E assim foram queimadas vivas.


-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x


Bem, eu escrevi essa historinha inocente. Com um final suave e infantil. Fiquei apavorada comigo mesma. xD Droga, o que eu tinha na cabeça com 10 anos?!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Garoto Lindo dos Lábios de Mel


Fanfic - presente de aniversário pra Lêeh, minha mana!
Espero que você, aniversariante, goste, e os demais que lerem também!!
AVISO: Yaoi, Shounen-ai. +18 aninhos ( Tem viadagem aqui! se não gosta, não tenho culpa=D)
Casal: Rafael Bittencourt x André Matos (Angra, Carreira solo)
Os dois acima não me pertencem. Todos os direitos deles reservados.
História Fictícia !


O Garoto Lindo dos Lábios de Mel

O garoto lindo dos lábios de mel. Estivera observando ele durante algum tempo, na verdade desde que ele entrara no colégio. E sua voz, cristalina, ecoava pelos corredores da escola quando ele cantava.

A primeira vez que Rafael tivera contato com André fora incidental. Ele machucara o pé numa aula de educação física e o Rafael, com o seu grande coração, foi ajudá-lo. E foi esse mesmo grande coração que apaixonou-se perdidamente pelo rapazinho de lábios carnudos.

Com seu jeitinho peculiar de sorrir entre lágrimas, agradecera o guitarrista, já entorpecido pela voz e pelo olhar do adorável vocal.

E do mesmo jeito, incidentalmente, foi que se declarou pro André.
Caminhando silenciosamente, perdido em sonhos distantes estava ele, o seu amante, quando o puxou pelo braço:

-André?...

O rapaz apenas o fitou, sorrindo em seguida. Mas a voz de Rafael extinguira-se. Nada conseguia sobreviver muito tempo diante da luz que emanava do menino.

-O que foi?...- Perguntou o outro, diante do silêncio do guitarrista.

-Nada - respondeu finalmente - Só vim dizer que te amo.

E o beijou, ternamente, aproveitando cada instante que tocava com sua boca ávida a do garoto, esmagando o corpinho delicado e indo às alturas ao ouvir o gemidinho abafado que ele soltara durante a carícia.

Terminado o momento de amor, tal qual um coelhinho acuado, André olhava o outro, ainda arfando.

-Te amo, te amo mil vezes.

-Me solta - redarguiu o garoto, assustado. - Seu louco!
O castelinho de areia construído por Rafael então desmoronou; Não podia suportar a falta do seu doce amor. Decepcionado, soltou o vocalista. Este que virou as costas e fugiu para nunca mais voltar.

-x-x-x- Final Alternativo !

-Te amo, te amo mil vezes.

André então abraçou o pescoço do guitarrista, aninhando-se no colo quente. Com algumas lágrimas nos olhos, sussurrou nos ouvidos de Rafael, quase ronronando:

-Também te amo.

-x-x-x-x-x-x-


Eu gostei mais do final alternativo, ficou mais gay.

Comentem, gente! E feliz aniversário de novo, Lêeh!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Minha Morte


Andy - YYEAYAHYEHAYEHYAEHAY GENTE!! Voltei pra não deixar um mês sem post. xD Hoje, vou falar sobre... Sobre... Hn, droga, não pensei ainda. Ah, sim!! Lembrei!! Quero agradecer o pessoal que comenta nas minhas postagens. Fiquem sabendo que eu leio todos os coments e fico muito feliz!! Queria agradecer os elogios sobre os meus contos, e aos comentadores assíduos, como minha querida Mi-Chan, Eli-Chan e o Magal. =D
Arakawa - (aparece vestida de anjinho, e voando) - Oi, gente. O que vocês acham de...
Andy - UMA VACA QUE VOA!! EU DISSE QUE AQUI NO CASTELO VACAS VOAVAM!! AHHHH, É DEMAIS PRA MIM....
(Andy sai correndo e se joga da janela do Castelo.)
Deidara - (olhando pela janela) - Ela se suicidou,un!
Hidan - (Olhando também) - É verdade, porra.
Arakawa - ... Sabem o que isso significa?
Dei e Hidan - FESTA!!
Algum tempo depois, tão os três jogados no chão, algumas garrafas de bebidas estranhas também, outros materiais que não convém especificar idem... Andy então aparece.
Hidan - (Abrindo os olhos) - O DEMÔNIO!! O DEMÔNIO VOLTOU!!
Deidara- Oh, não, un!!
Arakawa - Milagres NUNCA acontecem... ¬¬
Andy - Malditos! é só eu sair um pouquinho que vocês já fazem orgias homossexuais e enchem a cara no Castelo!!
Deidara - Que história é essa de orgias homossexuais, un?!?!
Hidan - Mas você tá morta! Não devia tar aqui!
Andy - HÁ - HÁ! Não vou deixar vocês em paz nuncaa!! MWAHAHHAHAHHHAHH
Arakawa - Era o que eu temia... T_Y
Andy - Agora vão limpar essa zona. Isso tá fedendo.
Arakawa - Nem morta essa praga nos deixa em paz...
Andy - Vaca maldita!! ( e tenta bater nela, mas sua mão atravessa.)
Arakawa - HÁ-HÁ! NÃO PODE MAIS ME BATER!! HAHAHAHHAHAHAH
Andy - (pega um porrete e bate na Arakawa) E agora, vaca do inferno?
Deidara - Como você consegue erguer isso se está morta, un? O.o
Andy - Sei lá. n.n"
Deidara - Então isso significa que você pode ajudar na faxina, un. u.u
Andy - (Olhada mortal)
Dei - Esquece, un.
E assim termina a vida da Andy, e recomeça outro período de escravidão no Castelo. Que nem ditadura : termina uma, e começa outra pior. xD

-x-x-x-x-x-x-x-x-

Sim, gente, esse post ficou MUITO ruim.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Conto dos Sonhos - Parte II - Piano

Oi genteee!! Hoje vou postar mais um conto da minha coletânea, embora esse não tenha sido um sonho. É só um conto mesmo, um delírio da minha mente insana. Bem, sinceramente, eu gostei mais desse do que do primeiro conto. xD
Espero que vocês também gostem dele. =DD


Piano




Minha avó tinha um piano. Bem velho, devia ter mais de séculos de idade. Herdara de sua bisavó, que o tinha ganhado quando seus patrões, donos do piano, faleceram tragicamente em uma batida de trens. Todos os seus bens, que eram muitos, foram distribuídos para as pessoas que trabalhavam na casa e para outras da comunidade. A bisavó de minha avó era empregada do casal. Isso foi decisão da Justiça, já que o casal não tinha filhos nem familiares.
E o belo piano repousava no canto da sala, inútil. Ninguém sabia tocar. Meu avô já tinha desistido há muito de insistir em vendê-lo. Minha avó achava-o lindo, e dizia ser a única coisa valiosa que tinham. Não queria se livrar dele.
Quando eu ia visitá-la nas férias, aquele monumento me chamava a atenção. Austero, robusto, fino. Se impunha sobre os outros objetos. Uma verdadeira obra de arte. Observava-o, admirada; mas não ousava encostar nele. Não ousava sequer chegar muito perto dele. Minha avó lustrava-o uma vez por semana, tentando mantê-lo belo e conservado. Minha presença atrapalharia o brilho que ele emanava. Além do mais, sua luz ofuscaria minha visão.
Apesar de toda essa admiração que eu tinha pelo objeto, não conseguia ficar na sala de minha avó durante a noite. A figura bela que eu via e admirava de dia, me apavorava à noite. Tornava-se um monstro horrendo, escuro e faminto à espreita. A ideia de vê-lo após o pôr do sol congelava meu coração. Mas de dia esquecia-me de tudo, e ao romper da aurora corria a vê-lo, sorridente, ainda de camisola.
Tudo sumia; e ele voltava a ser belo e orgulhoso. Como sempre fora.
E assim ia minha rotina de férias. Um pouco melancólica, para ser franca. Foi aí que numa noite bonita, cheia de estrelas e com a lua grande e amarelada eu acordei. Ouvia o badalar de um relógio, daqueles de pêndulo, bem grandes. Era meia-noite. Também escutava uma música muito bonita, porém triste.
Fiquei em transe durante alguns minutos, entorpecida pelo som suave e delicioso do piano.
Ah, o piano da sala. Jamais havia escutado sinfonia tão perfeita. Cada nota levava-me para um canto de minh'alma, e viajava comigo entre as nuvens brancas.
Levantei-me tal qual um sonâmbulo e fui até a sala hipnotizada pela melodia mágica. E lá jazia o piano, magnífico e em silêncio. Mas a música continuava, e me convidava a sentar no banco de veludo vermelho em frente a ele. E assim o fiz; Abri-o e vi as teclas, também brilhantes. E eu toquei. Toquei a bela sinfonia dos meus sonhos, sem antes jamais tê-la ouvido. Sem antes jamais ter tocado algum instrumento musical em minha vida.
A música começou a ficar mais agressiva; sem entender o motivo, comecei a chorar. Não, comecei a me debulhar em lágrimas. Com cada vez mais força apertava as teclas. Meus soluços se confundiam com a melodia, transformando-a num lamento desesperado e furioso.
Meus pais e meus avós vieram à sala checar o barulho e impressionaram-se com o escândalo. Lembro-me apenas de minha mãe gritando meu nome, distante. Não conseguia me controlar; só chorava e me debatia tocando o piano. Suas cordas então começaram a se arrebentar, sua tampa caiu. Então, numa fúria descontrolada e insana, atirei-lhe o banco em que eu me sentara. O instrumento caiu em chamas, que faiscavam destruindo pouco a pouco mais de duzentos anos de história.
Ainda em meu sonho hipnótico, vi luzes se afastarem do piano. Luzes que sorriam para mim. Luzes agora livres. Fantasmas soltos para o Eterno.
Caí de joelhos, minha mãe então veio me amparar. O piano ainda queimava, e meu pai e meu avô tentavam conter as chamas. Inútil. O objeto virara cinzas e pó. E nenhum outro móvel ou o chão de taco ficou marcado pelo incêndio. Apenas ele, o grande, forte e magnífico piano secular se fora. Para sempre.

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Então, mereço comentários??

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Conto dos Sonhos - Parte I - Quarto de Criança

YEYAYYAYYAYYA gente! Voltei!! Bem, deixando a empolgação pra depois, resolvo postar hoje, só pra não deixar vocês tanto tempo assim no vácuo... Enjoei de enrolar.
Bem, hoje vou postar o primeiro conto da minha coletânea "O Conto dos Sonhos" que criei nessas férias, por causa da sugestão da minha mãe. Bem, essa coletânea de contos são baseadas em sonhos que eu tive durante minha vida e que eu não esqueci. E vocês já vão descobrir o porquê.
Espero que vocês gostem do conto. Ah, e não tem Yaoi.


Quarto de Criança



O dia estava nublado e refletia-se no belo lago que ficava um pouco abaixo do nível da estrada singela que levava até aquele lugar. Com águas paradas, cinzentas.
Olhei em volta. Lugar solitário, aquele. E muito antigo. As árvores altas, reunidas aqui e ali em torno do lago balançavam às vezes por causa do vento. Aquilo tudo me fascinava. Era belo e... Estranho. O ar tinha uma sensação mortuária. Tudo respirava a cemitério.
Não entendia o porquê. Odiava cemitérios, mas desde pequena tenho uma ligação com eles. Todas as vezes em que viajava, ou saía para um local mais longe, me chamavam a atenção igrejas, cemitérios e cruzes que indicavam acidentes com morte nas estradas. E simplesmente odiava olhar para eles. Mas a força que me atraíam era mais forte do que eu e meus medos.
E isso ainda continua. Parei para observar alguns monumentos que jaziam sobre a grama. Cheguei mais perto. Eram túmulos. Belos túmulos de pedra esculpida em figuras bizarras. Somavam-se quatro e cada um tinha um tamanho diferente. Pude então supor que se tratava de uma família: o maior era o pai; o segundo maior era a mãe; o terceiro era a filha mais velha e o menor era o da mais nova.
Parei para observar o maior deles. Tinha a figura de um velho de cabelos e barbas longas e com a boca aberta esculpido. Seus olhos estavam arregalados. Lembro -me bem dessa figura. E fora os anjinhos e outros personagens também talhados.
As outras sepulturas também possuíam imagens talhadas, mas em cada uma delas tinha obras de arte diferentes.
Naquele momento tive certeza que eles ainda estavam ali. mas não podiam sair. Não conseguiam sair. Havia muito tempo. Os monumentos tinham limo e a pedra estava desgastada por ficar exposta.
Estava deslumbrada; Aquilo era... Terrivelmente impressionante. Foi aí que dirigi meu olhar para uma casa que ficava ali perto. Parecia salubre, perto da paisagem exterior.
Entrei. Dentro dela era penumbra, mas dava para ver o que tinha dentro. Não era exatamente uma casa, era um quarto. Bonitinho, até. Quarto de criança.
Tinha uma menina sentada na cama. Ela abraçava um ursinho de pelúcia. Loirinha, com o cabelo chanel. Devia ter uns seis anos.
Na época eu era uma menina curiosa, devia ter uns onze anos de idade. Perguntei o que ela fazia ali, sozinha.
Ela me respondeu que estava doente, mas queria brincar. Eu gostei dela, e disse que queria brincar também. Mas ela respondeu que não podia sair da cama. Que não conseguia sair de lá. Eu fiquei com medo, meu coração bateu mais rápido.
Disse para ela que eu queria sair de lá. Mas ela disse que eu não ia mais. Nunca mais. Os olhos dela ficaram brancos, e a boca dela ficou grande. E então eu gritei e chorei.
Meu peito doía com o desespero. Eu ia ficar ali dentro pra sempre, como ela e a família dela. Por toda a Eternidade.
Mas eu gritei tão alto que acabei acordando, sozinha, no meu quarto. Na penumbra. Em um quarto bonitinho, até. Quarto de criança.

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Esse conto foi mesmo um sonho que eu tive, e eu tinha mais ou menos uns dez ou onze anos na época. E a minha mãe sugeriu mesmo que eu os escrevesse. ^^
Aguardem ansiosos pro próximo, mas nem tanto assim, porque eu ainda não escrevi. xD
Mas estou preparando outra postagem com um assunto bem parecido (que também vai ter uma história sinistra xD). Não se esqueçam de comentar.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Kiss Miraculous - Fanfic Shisui x Itachi


Andy - Oi, gente!! Pra abrir o ano com chave de ouro, vou publicar uma Fanfic yaoi mega Gay que eu fiz ano passado xD e não postei até agora.. Casal bem estranho, Shisui x Itachi. Bem, Dark Fic, Angst, Romance, Yaoi. Ficou bem deprimimente, não no sentido ruim... Bem, espero que gostem.
Ah, e Feliz Ano Novo, gente! =D


Kiss Miraculous


Ele estava pálido. Uma luz refletia em sua palidez. Apesar disso, era lindo. Nada mudaria sua beleza. Nos últimos seis meses só sabia delirar em pesadelos insanos, torturado pela dor. Minha vida tornara-se o preço mais caro de uma promessa, e eu não estava conseguindo pagar. Itachi dificilmente dormia, e quando dormia, continuava a se debater em seus sonhos cruéis. Eu só observava. Não conseguia chorar. Minhas lágrimas já haviam secado há algum tempo. Não sobrara nenhuma. Segundo os médicos, nada o salvaria. Já havia me acostumado com a ideia de isso acontecer. Todos já haviam. E já haviam desistido de tudo. Eu era o único que ainda o visitava. No início de tudo, quando Itachi ainda conseguia se manter acordado sem gritar de dor, visitavam ele bastante. Mas começaram a desistir, até que o único que ainda o visitava era eu. Acho que ainda tinha alguma esperança. Algo que brotava do meu coração, que florecia todas as vezes que eu olhava pra ele, mesmo naquele estado deplorável. No último dia que fui pra lá Itachi nem estava se debatendo. Aproximei-me dele. Estava sério. Naquele instante a loucura apoderou-se de minh'alma: arranquei-lhe os aparelhos que o ajudavam a respirar e dei-lhe um beijo. "Vai ser o último", pensei. Não foi. Como que por milagre ele abriu os olhos e gemeu baixinho: "Shisui..." Não consigo descrever minha alegria e meu desespero naquele momento. Itachi revivera.


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Então, o que acharam?? Comentem, por favor!!